Escreva, Chicletinha, escreva...

Escrever ainda é uma arte?

Isso envolve lápis e papel?
Tenho minhas dúvidas...

Sei apenas que escrever é sim uma necessidade. O Twitter é uma prova disso.
E agora tem o Formspring também.
Antes eram os cadernos de pergunta, os diários, as pastas de papel de carta. Hoje são nos templates, layouts, afins.
Com cento e quarenta caracteres ou textos imensos cheio de links a serem clicados, a iniciativa de redigir é mais que presente.
Há quem ainda deixe um bilhetinho colado na geladeira, existem (acho que poucos) românticos que escrevem cartas. Tem os novos escritores com seus blogs excêntricos borbulhando criatividade. Até mesmo aqueles que copiam e colam contribuem tentando mudar alguma coisa no post para não parecer plágio.
Sempre escrevi. Já assinei livretos. Já queimei pensamentos. Bloguei até não querer mais. Coisas com qualidade, modéstia a parte... E outras nem tão boas assim.  Bloguei em miguxês na adolescência. Poser eu fui, escrevendo sobre rock progressivo. Goticismo também teve vez, escrevia sobre cada surto manchado com sangue (risada macabra ao fundo).
Hoje, ainda me alimentando de livros, panfletos, bulas de remédios, meu escrever passou a ser em frases de exibição e anotações da agenda. Isso não muda minha paixão.
E mesmo sem uma página toda formulada, e agora só com parafernálias grudadas (a maioria sem sentido algum), continuo acreditando que a melhor terapia é sim a bloguiana...

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