Era uma mistura de vários sentimentos, onde eu não conseguia decifrar os meus reais desejos. Confusão mental normal na adolescência.
Foi uma explosão de solidão misturada com liberdade.
Nas rodinhas de violão, eu podia escutar muito mais que as letras cantadas e os estilos anarquistas de cada um. Eu via um futuro que estava próximo e um ideal inútil.
Che não voltaria. Eu não teria uma carreira política. Nem ao menos um daqueles que estavam ali teria. O propósito além de matar aulas, era discutir nossas opiniões e levantar uma bandeira que hoje chamo de utopia.
E disso tudo, restou apenas alguns contatos e aquela musica que não ficou pra trás junto com a nossa vontade de mudar o mundo. Ela, como a confusão sentimental, grudou quenemchiclete...
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